A Fila e O Telefonema

Saca aqueles filmes meio bobinhos em que tudo o que o protagonista faz não só dá errado, como dá bizarramente errado?
Vivi uma vibe dessas hoje. Precisei pagar um boleto no banco. Por sorte tem um ao lado da reitoria, então fui andando depois da aula. Cheguei lá e peguei minha senha pro atendimento. Número 421. Quando eu olho pro display, vejo que eles tão atendendo o 336. Mais de 80 pessoas na minha frente e nenhum lugarzinho pra sentar. Que joinha. Depois acabou desocupando um lugar e eu sentei, depois levantei, depois sentei em outro, depois dormi por uma hora e minha vez ainda tava longe de chegar. só chegou duas horas depois que eu entrei na porcaria do banco. Depois disso saí correndo disposta a entrar em qualquer ônibus que passasse na minha frente. Melhor isso que ser engolida pela fila assassina de novo.

Quero aproveitar pra declarar o meu amor ao auto-atendimento.

Nesse contexto de espera e agonia (as pessoas bufando e praguejando na fila também não são lá muito agradáveis), eu recebi um telefonema da gerente da loja O Boticário do Shopping Boa Vista, Núbia. Ela pediu pra eu contar como foi toda a história, me pediu desculpas e disse que ia reunir a "equipe" pra discutir o caso e reorientar as funcionárias pra que elas tratem melhor os clientes. Que bom. Fico feliz que eles tenham sido atenciosos e que encher o saco do Sac (por mais tosca que seja a expressão) tenha valido a pena.