Viciei em Girls

Eu sei que, a essa altura, muita gente já assistiu e virou fã de Girls, mas nem só de novidades vive o mundo (muito menos esse blog), então deixar eu confessar pra vocês que tô adorando a série e já ansiosa, esperando a próxima temporada (que só chega em janeiro do ano que vem).

Demorei horrores pra assistir porque andava bem sem tempo, mas as férias chegaram e pude ver os dez episódios da primeira temporada (aliás, vi sete deles em uma noite). Antes de assistir, já tinha lido algumas resenhas e tenho que confessar mais uma coisa: ô preguiça dessa comparação com Sex And The City. São amigas vivendo em Nova York e isso não é nenhuma novidade no mundo da ficção, e não dá pra comparar todos os filmes, seriados e outras obras que falam sobre mulheres vivendo nessa cidade com as de Sex And The City. Girls até faz uma brincadeirinha com isso já no começo, imagino que prevendo as analogias. :)

Quem assina a série é a atriz que faz a personagem principal, Lena Dunham. E antes de começar a ver Girls, assisti ao filme que ela escreveu e dirigiu em 2010, o Tiny Furniture, bem simpático. Aliás, foi ele que inspirou a série.

Enfim, muita gente me disse que o seriado era bem realista, mas eu meio que discordo, porque ele tem um bom tom de fantasia e, ainda, aquele fator HBO: as pessoas fazem sexo e/ou estão peladas muito, mas muito, mais vezes do que na vida real. Alguns seriados ficam non sense com essas características, mas Girls é tão cativante que tudo funciona bem.

As moças da série têm a mesma faixa de idade, e alguns dos mesmos problemas, que eu, mas nem acho que seja identificação o que me apegou à série. Acho que o principal é o fato de ela ser mesmo muito bem escrita, produzida e ter personagens super carismáticos. Quem não ama a Jessa? Ela é a maior garota-problema e, ao mesmo tempo, a dona de todas as soluções. Outro que eu adoro é o Adam, ao ponto de ficar abusada quando alguma amiga da Hannah (Normalmente a Marnie) fala mal dele. Fico realmente enternecida com as demonstrações de carinho e sentimento que ele dá.

Percebam como eu já descrevo os personagens como se fossem meus amigos. Pois é, é bem isso o que acontece. Você começa a se importar com eles e torcer pelos ditos-cujos como se eles fossem gente de verdade. Talvez seja por isso que tantas pessoas me falaram que era realista, porque todo mundo ali parece gente mesmo, dessa que você encontra por aí e não só na ficção.

Pra quem não viu nenhum episódio, pode ver. É bom mesmo. :)