Sobre amor e copa

Quando fui escrever o título do post, errei e digitei "sobra amor e copa". Sobre o acaso me dar uma introdução de post de graça, vamo deixar pra lá; sobre sobrar amor vamos falar já-já, mas sobre sobrar (trava-língua) copa, tenho que dizer que o acaso se enganou: tô sentindo a maior falta de saber que tem um jogo daqueles todo dia.

A Espanha era um dos países pra quem eu tava torcendo. Talvez por influência do daborado, que acompanha o futebol espanhol, eu achava que todos os jogadores dessa seleção entravam em campo com ar de heróis e assim se mantinham até o fim da partida. Vejam só, Villa já é meu segundo herói cafuçu, depois de Reginaldo Rossi. Na final foi assim também, todos os espanhóis com ar de ídolos.

Eu, do alto do meu entendimento zero de futebol, não gosto do jogo violento, desesperado e sustentado em deslizes do adversário da Holanda e gosto dos heróis da Espanha tocando a bola e fazendo dribles bonitos (piro com dribles) e sendo -até onde dá - doces com os adversários.

Passei o jogo todo nervosa com o gol que não saía. Quando acabou tudo, fiquei satisfeita com o resultado (com um pouco de pena dos derrotados, porque eu não sou preparada pra lógica das competições, sou muito mole) e triste com o fim da copa, pensando que falta muito pra próxima.

Aí, à noite, geral tuíta um vídeo que se não é uma representação do amor, alguém me diga o que é:

Pra quem não sabe, esse é o Casillas, goleiro da Espanha e essa é Sara Carbonero, namorada dele, que é repórter e o estava entrevistando. Detalhe: no ar, ao vivo. Ver o vídeo me fez passar meia-hora suspirando e, logo depois, pensar no quanto foi bom os espanhóis terem vencido, independente do futebol deles - que também merecia vencer.

Pra mim copa do mundo passa longe de ser só futebol, principalmente acontecendo na África, tão cheia de problemas sociais. Fico feliz que vença uma seleção educada, respeitosa e que rende beijo inesperado em telejornal. Também me satisfaz saber que, embora chutar o peito do adversário possa não render expulsão, também não rende taça no fim.

Ok, me chamem de sentimental (ou se juntem a mim). =)

Foto: Uno