Mané projeto

Eis que eu voltei pra academia. Desde maio que eu não pisava em uma, então imaginem a enrolação que foi até ir lá e me matricular. Pra vocês terem uma ideia, minha promessa era começar na segunda, mas só fui na sexta, sendo que na quinta, eu me trajei pra treinar e fiquei em casa.

Até confessei minha falta de estímulo na página do Ricota e o que não faltou foram mensagens de estímulo. Inclusive me mandando tirar a bunda da cadeira e resolver logo isso (Valeu, Ana!). Acho que, se não fossem essas respostas, eu teria enrolado até a segunda de novo, sem brincadeira.

A situação é tão irônica que, na sexta, quando ia abrir o portão pra sair, meu pai abriu antes pra entrar. Com uma sacola de pão doce na mão. Quando eu tava na metade da rua já eufórica por estar vencendo a preguiça, começou a chover. Acho que até o universo duvidou que eu ia. Mas eu fui. Voltei, catei uma sombrinha e fui.

Eu não sou uma dessas pessoas ativas por natureza, sempre fazendo algum exercício, mas eu gosto bastante da sensação de dedicar uma horinha do dia a isso e também gosto dos efeitos. Minha postura - que é horrível - melhora demais, minha disposição também. Dizem que prolonga sua vida e, além de tudo, o corpo fica mais bonito e resistente (quando você para é que percebe a diferença). E olhe que eu nem tô falando de ser locona do supino ou do suplemento, só de se exercitar com frequência (comer direitinho também ajuda).

Hoje, vou de novo bem sem coragem, mas o clima é sempre esse quando uma coisa tem que ser feita mas não virou hábito ainda. Fica a dica pra quem, como eu, quer mas morre de preguiça: vai com preguiça mesmo. No fim, compensa (tem que compensar, né possível). ;)